Depressão Resistente

Depressão Resistente

A depressão resistente também é conhecida como depressão refratária ou não responsiva. Que é quando o tratamento com diferentes tipos de antidepressivos não apresenta resultados.

Alguns pacientes podem ser submetidos a diferentes técnicas e doses de medicamentos para a depressão e ainda assim, não apresentarem resposta na melhora de seu quadro.

Nesses casos, o profissional de saúde que acompanha o paciente percebe a existência da depressão resistente e adota uma série de tratamentos alternativos visando reestabelecer a saúde mental do paciente.

depressao-resistenteEntenda a resistência aos antidepressivos

A resistência ao tratamento antidepressivo se configura em casos de inexistência de resposta clínica após a tentativa de ao menos, dois medicamentos diferentes, mesmo com sua dose máxima e tempo de tratamento adequado.

Uma vez que o psiquiatra percebe que o paciente tem depressão resistente, é preciso atuar para tentar identificar alternativas visando tratar a depressão de forma alternativa. Alguns perfis de pacientes podem ter mais chances de apresentar resistência aos antidepressivos, como:

  • Aqueles que possuem doença não diagnosticada como diabetes, anemia ou hipotireoidismo
  • Pessoas que fazem uso de diversos medicamentos em conjunto
  • Aqueles que iniciaram a depressão muito precocemente
  • Pacientes que vivenciam crise existencial
  • Pacientes com transtorno de ansiedade
  • Aqueles que apresentam sintomas psicóticos

Tais perfis citados, geralmente são pacientes que apresentam resistência à ação do antidepressivo. E nesses casos, o profissional precisa fazer o acompanhamento e identificar eventuais causas da resistência.

Visando diagnosticar o que pode ser a causa da resistência para que o tratamento medicamentoso possa se tornar mais eficiente. Alguns pacientes podem ter dificuldade no processo de digestão do medicamento, por causa da alta acidez estomacal, por exemplo.
Existem inúmeras possibilidades que podem desencadear essa resistência acentuada ao medicamento.

É fundamental que o paciente não desista do tratamento da depressão resistente

Infelizmente em casos de depressão resistente, é comum que o paciente abandone o tratamento por não perceber nenhuma melhora.

Entretanto, é importante justamente que o paciente seja orientado em cada consulta que é necessário manter o tratamento mesmo que não esteja vendo melhora consistente.
Afinal, é necessário ter alcançado a máxima dose do fármaco por período determinado para que se possa identificar a necessidade de troca de medicamento.

Caso no segundo medicamento que tenha alcançado sua dose máxima o paciente continue não apresentando melhora, o psiquiatra poderá identificar que de fato é um caso de depressão resistente.

Felizmente, a medicina evoluiu para ajudar os pacientes que apresentam depressão resistente. Existem outros mecanismos de tratamento que vão além da alternativa medicamentosa.
Portanto, o paciente precisa estar comprometido em juntamente com seu psiquiatra a encontrar qual é a melhor ferramenta para seu tratamento.

Comparecer às consultas, informar que não está apresentando melhora e se comprometer a seguir as orientações passadas pelo médico são ações fundamentais para que o paciente possa sair da situação de depressão.
Mesmo os casos mais resistentes possuem tratamento quando o paciente se compromete em buscar a própria cura junto com seu médico.

É possível tratar a depressão de diferentes formas e ter suporte de um psiquiatra fará toda a diferença no seu processo. Aproveite para esclarecer mais dúvidas sobre o tema.

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